Surge aí, qualquer garoto ou garota, que vai servir de fantoche na mão de pessoas que criam (imagens de) celebridades. Neguinho aparece com CD super produzido, músicas cheias de enfeites, que grudam na cabeça, que foram feitas para infiltrarem no seu cérebro. As mãos segurando as cordinhas dizem: Faça pose de mau, fale sobre tal assunto. Use essas roupas, cabelo assim, assado e frito. Não importa se você nunca iria agir dessa maneira, você agora é esse personagem... até subir no seu ego e você realmente achar que é aquilo que criamos.
E não é difícil disso acontecer, né? As pessoas adoram isso! Adoram adorar. Se aquele artista é especial como querem que eu acredite que ele é e eu sou fã dele, logo me torno especial também, né?
E parece que quanto mais novo, melhor!
Quantos anos a vocalista tem, 15 ou 16? Ela tem 12 amigo, nem pêlo no suvaco cresceu, não é demais? Li que ela ouve tal banda foda dos anos 80! Uau, como ela é cool!
Ainda acho que em um mundo perfeito ou talvez menos patético, as pessoas vão saber diferenciar o que é autêntico do que é produzido. E não vão comprar ídolos, como quem sede a pressão de um vendedor atrás de comissão e se deixa convencer que precisa mesmo daquele... produto.
Pois pra mim, é isso que há no cenário musical...
PRODUTOS.
E CONSUMIDORES... carentes, tadinhos. Aceitam qualquer bosta e acreditam nos rótulos.
Triste.
2 comentários:
Vou latir, muito bom isso ai.
Obrigada! Who ever you are...
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