Depois de desistir de assistir The Bling Ring no cinema por motivos de estou deprimida demais que já é um esforço eu querer assistir um filme imagina então ainda ter que insistir pro amigo também deprimido sair de casa e assistir também aí já é demais pra mim desgulp, eu resolvi ver na internet mesmo, foda-se.
O filme me
lembrou de algumas historinhas da minha vida (que medo, não?), mas é uma
específica que eu vou contar...
Uma antiga
~amiga~ minha que não era alta e magra o
suficiente para realizar seu sonho de ser modelo (além de outros motivos, né),
e não tinha estudo ou mais de 2 neurônios para trabalhar num escritório, foi
fazer aquilo que todos os levemente bonitos e consideravelmente burros que
resistiram a prostituição e o trafico de drogas fazem: trabalhar com eventos.
Certo dia,
ela me contou que um casal de subcelebridades que ela serviu em uma festa
esqueceu uma nécessaire na mesa.
E o que ela
fez?
A) Procurou alguém da organização do
lugar para guardar, entrar em contato com eles e devolver
B) Fuçou, viu que tinha algo de valor, e levou pra casa
Opção B de
biscate, é claro. Me lembro apenas de dois itens que ela falou que estavam na
bolsinha: lubrificante (hahaha) e um anel, aliança, não lembro.
Eu mantive
meu olhar “sim, estou te julgando” durante TODA
conversa, porque não, eu não acho isso legal. Minha amiga de boa índole
erguia a sobrancelha irritada e não entendia como eu não percebia o quanto ela
foi esperta. Esta mesma amigona uma vez ~achou~
um celular e olha que digno: vendeu para a irmã adolescente por 50 contos.
Se alguma
vez ela me furtou? Capaz que sim. Tem um blazer meu que sumiu quando eu tinha
15 anos e uns 5 anos depois, a irmã dela (que comprou o celular, hah) falou
“aquele casaco que você esqueceu tá aqui até hoje” e minha amigona contorceu a
cara tentando mandar ela calar a boca através de uma expressão facial incrível
e depois desconversou. Mas ei, PODE bem ser neura minha. A menina era pilantra,
mas me amava e eu também... me amava.
Enfim,
voltando ao caso dos BBBs (ops..).
Após
julgá-la com olhares, havia chegado a hora de atormentá-la com questionamentos
“mas você vai fazer o que? Usar o lubrificante com o namorado? Vender o anel?”.
Quase troquei as frases... e sugeri um sexo anal.
Putíssima
da vida e já querendo mudar o assunto, ela disse que não sabia e que ia ver...
E essa é
minha história de furto a uma pseudo celebridade que tem marromeno a ver com o
filme. Na verdade não tem nada a ver com o filme, só lembrei e resolvi contar,
como tenho costume.
Tenho uma
outra mais curta: toquei a mão da Silvetty Montilla ao dizer “obrigada” e ela
disse “tá, só não leva o anel”, ahahahaha.
Se eu fosse
invadir a casa de algum famoso para pegar as roupas, escolheria a Luciana
Gimenez. A mulher tem muito bom gosto. O programa dela pode ser podre, mas as
roupas e acessórios que ela usa são divinos. O problema é que nada ia caber em
mim, né? A Luciana tem o que? Dois metros e 35kg?
E eu vivo
presa às minhas promessas de regimes, como aquelas de que vou largar esta merda
deste blog. Mas sempre que quero contar alguma coisa, só me resta aqui.
2 comentários:
Bee, muito bom seu texto. Eu me raxei. Apesar dessas coisas terem acontecido de fato, mas a forma como c as coloca me deixa entusiasmado.(imaginei alguém interpretando ele num filme numa cena em que uma menina escrevia em seu diário)
"" “mas você vai fazer o que? Usar o lubrificante com o namorado? Vender o anel?”. Quase troquei as frases... e sugeri um sexo anal."" kkkkkkkkkkkkk vc é phoda!
Que bom que você deu risada... pelo menos essas coisas patéticas da vida servem para postar num blog e fazer alguém rir :)
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