Quem é meu amigo sabe de um caso que ficou conhecido como "o dia da porta". Na verdade, deveria se chamar "a noite maldita da porta".
Para quem não conhece o fato, foi o seguinte...
Eu estava apaixonada por um garoto da minha sala, logo no primeiro semestre. Mas ao contrário de seres do sexo masculino, que muitas vezes tão pouco se fodendo para interpretar sinais e perceber se o sentimento é recíproco antes de cair em cima da pessoa, eu tentava reparar se ele demonstrava qualquer gentileza ou sorrisinho pra mim...
A princípio, parecia que sim. Mas era um sim mais pro talvez. E o talvez estaria okay pra mim, pois eu queria uma amizade antes de tudo, uma simples amizade para ver se minha paixão não era coisa de jovem adulto agindo como teeanger que acha que ama só porque o cara é gatinho.
Tudo ia bem nos poucos contatos que a gente tinha e que com ajuda da minha amiga Lulux, vinham crescendo cada vez mais. Um dia eu dava "oi". No outro, cumprimetava com beijo e dava "oi". No outro, já tava dando tchau. No quarto, eu já queria dar outra coisa, mas achei melhor manter o plano de respeitar a vontade dele.
Até que...
Por favor, pensem numa música triste, melancólica...
Em uma noite na faculdade, tivemos que mudar de sala para assistir aquela cena do filme Labyrinth. Eu caminhava no meio dos demais, até que notei que ele estava na frente da sala que teriamos que entrar, segurando a porta para uma menina na minha frente. E... assim... que... ela... entrou... aquela.... porra... daquela...porta...fechou... praticamente... na... minha... cara!
Falaram que eu dramatizei, mas eu pude sentir a porta encostando no meu nariz. Ok, na alma do meu nariz.
E depois disso, eu peguei uma raiva filha da puta dele. E só tem uma palavra que defina as poucas seguintes interações que tive com aquele paunocu AKWARD!!!
E Todo este texto pra que, Brasil?
Porque fucei em fotos antigas e achei uma que tirei naquela noite, ao chegar em casa... e fazer a coisa mais patética possível
Chorar na frente do espelho....
...fotografando.
Um comentário:
Nossa Bee, Ler isso me fez voltar no tempo!
Muitos flashs...
Aquele grande E uó paunokoo!
Alias aqueles paus nos koos!
No mesmo ano tbm chorei por um babaca.
Fakoo do caralho!
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