quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

As pessoas têm uma carência por ídolos... não?

Surge aí, qualquer garoto ou garota, que vai servir de fantoche na mão de pessoas que criam (imagens de) celebridades. Neguinho aparece com CD super produzido, músicas cheias de enfeites, que grudam na cabeça, que foram feitas para infiltrarem no seu cérebro. As mãos segurando as cordinhas dizem: Faça pose de mau, fale sobre tal assunto. Use essas roupas, cabelo assim, assado e frito. Não importa se você nunca iria agir dessa maneira, você agora é esse personagem... até subir no seu ego e você realmente achar que é aquilo que criamos.
E não é difícil disso acontecer, né? As pessoas adoram isso! Adoram adorar. Se aquele artista é especial como querem que eu acredite que ele é e eu sou fã dele, logo me torno especial também, né?
E parece que quanto mais novo, melhor!
Quantos anos a vocalista tem, 15 ou 16? Ela tem 12 amigo, nem pêlo no suvaco cresceu, não é demais? Li que ela ouve tal banda foda dos anos 80! Uau, como ela é cool!

Ainda acho que em um mundo perfeito ou talvez menos patético, as pessoas vão saber diferenciar o que é autêntico do que é produzido. E não vão comprar ídolos, como quem sede a pressão de um vendedor atrás de comissão e se deixa convencer que precisa mesmo daquele... produto.

Pois pra mim, é isso que há no cenário musical...

PRODUTOS.

E CONSUMIDORES... carentes, tadinhos. Aceitam qualquer bosta e acreditam nos rótulos.

Triste.

sábado, 5 de dezembro de 2009

"Cu" com acento e "percebe" com "s"

Acho que toda garota já teve um caderno de bilhetes. É, aquele que substitui os papeizinhos com recados no meio da aula. Eu tive vários, desde os 13 anos e aos 16, surtei e joguei todos fora. Embora eles me fizessem rir, eu não gostava das lembranças que me traziam em relação à algumas pessoas que participaram deles. Mas, não sei como, um sobreviveu ao meu surto... e resolvi postar algumas partes aqui... pra poder rir da minha própria cara!



Essa porra é a árvore genealógica da minha família de mentira com minhas amigas (onde vai vírgula nessa frase?). Eu que fiz, percebam o talento. Meu pai com a Mamy Helô, era o Henri Castelli (sei lá como se escreve) e junto com Cazuza e Wagner Moura eu tive 2 filhas, Aretha e Jess (nas fotos mais abaixo).



Minha letra é trilhões de vezes mais bonita hoje em dia...



Questionando que tipo de olhada, o "QSako" - pseudônimo que inventei pro menino que eu tinha um crush crush crush - havia me dado. Percebam que eu queria uma interpretação detalhada.



Fotos da época...



1 - Moi
2 - Pitanga, Bicha, Mamy Helô, Vou Dar Na Sua Cara e Nazuza (fincando a unha no cabelo da Bicha).
3 - Jess, Nazuza, Aragão, Aretha F. e Mamy Helô
4 - Aragão, Kelly, Nazuza...