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terça-feira, 12 de março de 2024

Serm rótulos

 Eu não sou borderline, nem bipolar, acho que nem tenho depressão. Motivo? As duas primeiras, eu não me encaixo nos sintomas principais e depressão? 

Quem teria passado por tudo que eu passei sem ficar deprimido, devastado? Triste e irado? Um cadáver, com sangue frio, que não corre mais. 

Eu sou humana e imperfeita. Eu lidei com traumas pesadíssimos, vários, sendo que um deles já seria motivo suficiente para alguém mais "fraco" tirar a própria vida. 

Então, talvez eu tenha estresse pós traumático, talvez. 

Mas e a minha força? Parece que isso ninguém vê. 

 


 

E desde que eu passei a morar com uma possível narcisista, tudo piorou, é obvio. Eu tenho que virar a pedra cinza imediatamente.

domingo, 27 de abril de 2014

Energia

Não sei se já aconteceu com você que está lendo, mas pelo que vi na internet, já aconteceu com muitas pessoas além de mim: você está passando na rua a noite (no meu caso, cansada e estressada) e a luz do poste apaga assim que você passa por ela. Acho que isso aconteceu comigo pelo menos cinco vezes na vida. Duas, foram em uma mesma semana.

...Eu tentei achar informação sobre lâmpadas caseiras. Muitas vezes quando eu estou furiosa... (acho que essa é a melhor forma de definir), a luz do meu quarto pisca. No momento exato do ápice da minha raiva.

Quando eu era adolescente a lâmpada do meu quarto chegou a queimar num momento de crise. Não tô dizendo que eu sou a Carrie, apesar de ser estranha.

Mas ontem, aconteceu de novo.

O momento é tão exato.... foda-se quem não acredita.

http://en.wikipedia.org/wiki/Pauli_effect

domingo, 30 de março de 2014

Thanks for the consideration

I always thought my mother was the most depressive person I’ve ever met. Like, top 10 depressive lady in the country. But I have become worse. So much worse. Who would’ve thought?

My mother never self-mutilated, snorted, had stimulants overdoses, never burn herself for the “fun” of it. 

I don’t know how many times she has been rejected, but the lady was married (unhappily married) and had kids. 

I have nothing. Not even a pet. The pets I take care of, are not even mine.

I don’t know if she ever been through this: begging the universe for at least ONE good news. At least one reason to smile and think it’s not so bad.
And receiving SHIT back. More rejection, more pain. How can anyone stand it?

My mother is bad nowadays. Still very depressive, totally dependent on antidepressives that hardly work and alzheimer medication.

So what should I wait for my future?

If when she was 26, her situation wasn’t as bad as mine, and yet, she’s totally fucked up today. How much worse am I gonna be?

If I make it there… of course.
Cause all I can think of… is about a way out.

sexta-feira, 14 de março de 2014

I got a dirty mind, I got filthy ways

Eu falo de menstruação tranquilamente. De masturbação, de pornografia, putaria no geral. Eu arroto alto e tento arrotar falando. Eu falo de vômito e vomito na sua frente. Eu falo sobre DST's, sobre herpes, candidíase. Posso falar horas sobre todo tipo de distúrbio psiquiátrico, porque gente considerada louca (como eu) são as que mais me interessam. Adoro falar de remédios. Falo de gatos e falo de pintos. Muito. Tamanho, cor. Eu tiro sarro de pinto, tô nem aí. Falo de xana também. Aliás, eu chamo vagina de xana. E eu também falo muito palavrão e quando tô de calça, sento com as pernas abertas. 

Mas eu nunca pensei que fosse o fato de eu tirar sarro do signo de alguém que deixaria a pessoa ofendida.

Primeiro, eu nem acredito tanto assim em signos.
Segundo, o ofendido foi um pisciano que chamei de emotivo.
Terceiro, comecei a acreditar mais em signos.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

I hate myself and want to die

Ontem de manhã eu não tomei venlafaxina porque sabia que ia encher a cara a noite. Hoje cedo eu não tomei, pois dormi fora de casa.

Aí entardeceu e fodeu.

Venlafaxina é o único dos remédios que eu não larguei no meio do tratamento, simplesmente porque eu não consegui.

Dois dias sem e já sinto dor de cabeça, brain shivers e vontade de chorar por qualquer merda. Acaba comigo.

Imagina parar de vez com essa droga?

Eu odeio tomar remédios, exceto de forma recreacional.

Mas a forma com que venlafaxina me tornou dependente a força me faz acreditar nas teorias de "malucos" sobre a manipulação da indústria farmacêutica para o lucro.

Nem escrever direito eu consigo, releio a frase e não sei reconhecer se ela faz mesmo sentido.
Agora é esperar amanhecer e tomar logo essa merda.

Pelo menos um dia sem já me devolve algum libido. Oi, Mike Stefano.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

The round peg and the square (ass)holes

Tem gente que se "atrai" por mim por me achar estranha. Mas não é uma atração boa. Tenho percebido...

A princípio, a pessoa me evita, se sente intimidada, não faz nem contato visual (!!!). E medinho sem justificativa, é óteeeemo para gerar  antipatia.

A pessoa não gostava de mim, sem me conhecer, pois achava que eu era isso ou... ou... aquilo. Que eu  "tinha cara de...".

Aí cria a bosta do pré-conceito e coloca ele pra brincar com o ego: se não será minha amiga, não vou gostar dela. Humpf.



Não curto comparar humanos com animais, mas essa cena me lembra mesmo...  Quando a tal pessoa percebeu que eu não era um MONSTRO, sabe... e que a gente poderia sim ter uma amizade, a imagem dela vindo na minha direção naquele dia... igual a um cão com as orelhas para trás e o rabo balançando timidamente.

Aí virou o que eu  ingenuamente achava ser... amizade.

Hoje não viraria mais. Estou aprendendo a identificar.

A pessoa se aproxima, me conhece, fala de mim para os ~colegas~ que ainda têm medo, que tão naquela fase que descrevi acima, uns nunca vão sair dela. Parece exagero, mas não é! É patético e assustador, mas para eles, não para mim.



Me refiro à uma época específica e eu, era eu mesma, e na minha, eles eram os cuzões.

A pessoa aí chegou a se oferecer a entrar. Não é porra de expressão, porra. É literalmente "POSSO ENTRAR?"
Queria descobrir mais.

Como eu vivo? O que como, onde durmo, como acordo, com quem moro? Não passa no Globo Repórter, sabe...




E quis enfiar merda na minha cabeça, É ISSO QUE ME FODE. Quis me fazer sentir mal. 

Por que não é aceitável eu viver bem sendo diferente, ainda que essa diferença toda estivesse nos olhos deles.

Se eu sou diferente, estranha, eu tenho que me sentir assim, DESLOCADA.

Não posso ser de boa, aparentar estar bem resolvida, feliz, ser inteligente, até melhor que eles todos, imagine, que ultraje... não, eu tenho que ser infeliz, burra, andar pelos cantos, com cabelo cobrindo a cara.




Mas minha amizade não é uma experiência, kirida. É legítima para mim e se não for para você, então não é nada, pois nem existe.

Eu sempre penso uma coisa, menina...

Meu lado feio, é mais bonito que seu lado melhor.
E eu sei porque isso faz sentido.


















P.S.: Eu fui no Tumblr atrás de uma imagem que fosse que me ajudasse a ilustrar isso daqui e só faltou eu encontrar uma do Edward enfiando a tesoura no cu das pessoas que cito acima.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Into the light of the dark black night

I’m really upset.

Why do they come to my house to die?
To watch me fail as I try
Saving their vulnerable lives

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Insólita

Os valores me empobrecem
As regras me excluem
O certo me corrige
O errado me faz companhia

Quando eu nasci, um anjo torto me disse: até que enfim, alguém mais torto ainda

terça-feira, 6 de agosto de 2013

É a culpa, é a pedra, é o fim do caminho...

Tem um menino na minha rua que usa crack. Ele deve ter 12 anos. Apesar de todo o discurso de “ele é só mais um nessa realidade”, é difícil ver a cena e não se deprimir (mais). Quais as chances de não ser uma vida jogada fora?

Eu não tenho experiência, não sei abordar ninguém nessa situação. Um menino de 12 anos tira dinheiro de onde pra comprar pedra? Capaz de eu tentar falar com ele e voltar sem celular.

Sabe outra forma de ver uma vida ir abaixo? Depressão. 

A vida passa tediosa, amarga e lentamente, mas quando se dá conta, já foi embora. Depressão é BFF da Culpa. Uma não se separa da outra. 

Culpa... 

A vida me deu mais chances que ao menino drogado e ainda assim, ela foi pelo ralo.

sábado, 3 de agosto de 2013

A maior expressão da angústia


Depression is making me go insane. And is escalating fast.

Every day there’s a new obsession. I can tell it’s not a normal behavior, I feel ridiculous, but I can NOT stop it. I need to know, I need to know these things, so I obsess about them (I won’t say what).
It’s all real though. I wish it wasn’t. I wish these were just sad ideas I created in my head, but they’re not. It’s reality. And it gets harder and harder to deal with.

I’ve been diagnosed twice as a bipolar. The second time I argued with the doctor that he was wrong and that he should find  a better diagnostic, for two reasons:

One: If he actually gave me a medication that would stabilize my mood, I wouldn’t be depressed, but also, I wouldn’t feel like I was a goddess. I felt like that for some time here and there. And I did made a lot of stupid things I’m incredibly embarrassed of. I even got fired because of it. But I was fired in other occasion for being too depressed and isolated, so… fuck it. At least mania felt good.

Two: The first medication I was prescribed for bipolar made me gain weight. I have eating disorders... Binging, purging and binging so more. And laxatives... I had a fucking overdose years ago and almost died. I can’t gain more weight!

But now… oh God now…  I’m stuck at depression, the worst so far. Anxiety, hopelessness…  and fucking obsessions. I wonder if there's a way out. There's got to be a fucking way out.

domingo, 14 de julho de 2013

Good, gone, soon

The people I’m attracted to seem to die soon. Am I attracted to tragedy? 
Is there something in these peoples personalities that makes them wonderful to my eyes but also vulnerable to life?
In this world they seem so free, bold, fun, honest and fucking authentic. Nothing tops authenticity to me.
Is the sum of these characteristics a type of death sentence?
I don’t know. The only thing I’m sure of is that their death is a huge sad waste.
And I confess that I wonder: does great characteristics like the ones I mention above, for some reason, comes with depression?

quinta-feira, 6 de junho de 2013

sábado, 18 de maio de 2013

E aí, será que é sobre você?

Tô editando o próximo vídeo e como dá pra ver no print vai ser meio longo. É que eu escolhi falar sobre algo que eu muito odeio.


segunda-feira, 13 de maio de 2013

A embalagem, a artista e linguiça

Eu comprei este fim de semana aquela mesma bebida que tomei durante o vídeo Sobre ETs. Quando eu falo que tenho DDA ninguém leva a sério. Bom, faz uns anos, um médico levou. Me examinou e passou Ritalina, mas eu tomei um mês e parei, isso já é outra história... tá vendo, difícil focar em uma coisa só. Voltando, eu comprei a bebida novamente e só no domingo reparei na embalagem, olha isso...


Pois é, eu passei o tempo todo falando de ufologia com esta garrafa na mão e nem tinha notado. Idéia de referência? 

Bom, outra coincidência relacionada a um desses vídeos que fiz...

Esses dias tive que levar o Ringo no veterinário, em uma "clínica de rico". E estava apenas eu e... uma pessoa famosa lá. Bem famosa e bem simpática. Esta pessoa tem uma ligação recente com meu vídeo Sobre Idéia de Referência. Eu tentei ignorá-la, por achar que seria mais educado naquela situação meio chata do cotidiano, com animal doente e tal. E também porque por mais que fosse alguém muito conhecida, eu nem sou fã.
Mas a pessoa puxou papo comigo e fiquei conversando com ela... conversando... Acho que ela pensou que não a reconheci.

Tô considerando fazer um vídeo sobre loteria e jogar na Megasena.

Se bem que eu fiz aquele Sobre Pornografia e não é como se nada muito... 8===D~~~~ tivesse rolado desde então. Mas acho que tenho que "criar" mais oportunidades.

Tipo, pedir uma pizza calabresa mesmo não comendo carne...

terça-feira, 16 de abril de 2013

Idéia de referência

Se por algum milagre alguém resolver comentar alguma coisa, NÃO escrevam quem vocês imaginam que é a pessoa famosa. Até porque, não é quem vocês pensam.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Seuspaunocu

Já pensou se a maioria das criticas que formaram suas inseguranças atuais foram feitas na verdade por... recalque? Não seria lindo descobrir isso? Bom, lindo, não sei... porque se as inseguranças já se instalaram, pouco muda saber como foram geradas, mas talvez ajude no processo de superá-las. 
Esses dias eu comecei a pensar nisso depois de catar na cagada pessoas copiando coisas que, antes, criticaram em mim. Se isso revela uma coisa, na certa é de que a motivação da critica foi inveja/maldade. Talvez maldade seja forte. Maldadezinha, pronto. 

Ser humano é patético, nénão?

quinta-feira, 14 de março de 2013

Catalepsia projetiva

É isso mesmo, desse jeitinho. Só não compro a explicação de por que todo mundo que tem esta merda relata as mesmas coisas.


E o "fique tranquilo" no final, como se  ...isso acontece raramente, se você teve, não vai ter mais, hááá! Tá! Leiam os comentários! Os negos tão igual eu! É sempre, sempre.. há anos! E as alucinações são horríveis, vozes, seres, presenças.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Boo!

As pessoas têm medo de mim. Literalmente... medo.

Tem um cara aqui no prédio da minha irmã, que me vê e sai correndo, nem disfarça. As vezes que não deu tempo de fugir, ele nem conseguia responder o "boa tarde" de volta. Pensei que pudesse ser falta de educação, mas um dia, ele conseguiu cuspir. E não, ele não é assim com todos, é comigo.

Eu estudei na ETEC e sai depois de 3 meses. Tempo suficiente para parte de cuzões da sala chegarem em uma de minha amigas e admitirem para ela (agora em segurança, pois eu não estava mais por perto) o que eu já havia percebido: eles tinham medo de mim. Já escrevi sobre isso na época. Do carinha que gaguejou porque fez contato visual falando comigo. Meus olhos devem ser vermelho.

Na faculdade isso também rolou. Menos, mas rolou. Teve um cara em específico, que me olhava como se eu estivesse segurando uma faca e tivesse 666 escrito na testa. Eu juro.

Se isso se repete tanto, eu poderia cair na besteira de achar que a culpa está em mim. Podia ficar me questionando os motivos e até inventar alguns inexistentes para justificar o porquê. Paranóia. Mas eu honestamente não pretendo mudar... NADA.

Explico...

Se não me conhecem, mas tem o pré-conceito de que eu sou de tal forma...  Agressiva, patty, grossa, idiota, arrogante.... já ouvi de tudo. Não importa. Os errados (e patéticos) são eles.

A pergunta que me fiz e que deixo no ar é: por que eu mudaria meu jeito de ser por pessoas assim?    Inseguras e preconceituosas? Não é esse tipo de gente que serviria de motivação para eu alterar nada em mim.

Apenas, depois de tantos anos, me fizeram adaptar a lamentável idéia: (CERTAS) pessoas tem medo de mim. 

Ok.

Problema delas. 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Loca loca Loca

Depois de certas atitudes ou pensamentos bizarros que tenho, às vezes chego a conclusão de que devo ser mesmo um pouco louca. 

Se é que há grau de loucura que pode ser classificado assim "um pouco".

Se é que um louco reconhece que é louco. 

Se é que...

Têm momentos em que eu realmente questiono minha sanidade, se eu estou/sou doente mental. Normalmente eles vem depois de algumas atitudes impulsivas, nada planejadas, que eu só me dou conta depois de feitas. 

Não tem nada a ver com depressão, com sentimento de inferioridade, nada disso. Pelo contrário. É mais mania e sentimento de grandeza.

MAS, como até a pessoa mais miserável do mundo provavelmente conhece algum outro ser mais miserável ainda para pensar "podia ser pior", eu acabo me dando conta de que normal... não sou, mas ainda não ultrapassei certas linhas. 

Então, mais do que dó, pena e simpatia pelos seres que me fazem pensar "é, eu podia estar pior" --- eu sinto alívio.