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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Fat, Angry & Green


Tirar doce de uma criança pode até ser fácil, se ela tiver uns 8 meses e você aguentar o choro depois, mas ainda assim, nem se compara ao perigo de tirar comida de um gordo. Eu não lembro o nome de uma mulher que foi no Jô certa vez e disse "comida é a minha cachaça", mas sei que compartilho o mesmo vício que ela. 

E se você não arrancaria um cigarro da mão de um fumante quando ele está estressado com medo de levar uma muqueta na cara... não tire comida de um gordo tenso. Se você não assopraria a cocaína de uma viciada que deu o cu pra comprar aquele pino com medo que ela te dê uma facada... não  tire a comida de um gordo tenso.

Ontem, O Adalberto, em sua inocência de um cachorrinho recém nascido tentando atravessar a rua, tirou um bolinho de chocolate que a Nágela nos deu da minha mão, bem na hora que eu ia descontar minhas frustrações da aula de edição nele - porque é assim que funciona, como cigarro e cocaína, comida, é uma drooooooooga - e na boa, sorte a dele que não ando por aí com uma arma no bolso, pois naquele momento que ele arrancou o bolinho da discórdia, eu senti fumaça saíndo das  minhas orelhas  e achei que ficaria verde, verde igual o motherfucking HULK!!!

Sério, imagina a notícia "garota atinge colega de sala com tiro na cabeça, após ele tentar impedí-la de comer um doce". Já vejo até os comentários no UOL, questionando a legalização das armas, problemas psicológicos e obesidade.

Eu tenho uma relação de amor e ódio com comida. Eu tenho uma relação de 5% amor e 95% ódio com o mundo. Então agora aviso e já deixo todos preparados: não tirem comida de mim. Pode parecer algo banal, mas sei lá, né? Vai que tipo, eu fui atingida por radiação na infância e condenada a viver com um alter-ego obscuro que aparece toda vez que sinto alguma ameaça envolvendo... bolinhos? Nunca se sabe. Nuuunca se sabe.

Minha tonalidade logo após o ocorrido.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Wanna be like Midas when my bank account is minus

Ontem eu estava igual ao Treze na saga pelo crack, só que no meu caso, fui ao Madrid comprar um Milka, antes que saísse batendo em putas por aí. Ou putos. Não faço distinção.
Quem me levou pra este mundo de viciados, além dos meus pais alcoolatras e ex-namorado violento, foi a Glê. Ela que acendeu o Milka e disse, só uma tragada não fará mal. Valeu, hein!
Bom, eis que vou à estante de doces e pego também um pacote de balas Poosh, logo em seguida, uma mulher super bem arrumada e maquiada, pega outro pacote, então ela olha pra minha cesta e diz: "ai, esse chocolate é uma maravilha né?"
Whatahell, pensei eu. Uma pessoa que parece ter muito mais grana que eu consome as mesmas porcarias. Sério, ela estava levando só coisas que eu costumo comprar. Então começamos a tricotar e foi, foi... até que descobrimos que somos quase a mesma pessoa: mesmo gosto, usamos os mesmos produtos, buscamos sempre o mais barato e usamos como se fosse caro (o inverso da música "I'm Free" da minha xará), todo mundo nos acha louca e nós achamos todo mundo trouxa.
Porque... sério, gente, eu realmente penso assim. Acho burro quem procura por marcas, sem checar ao menos esse detalhezinho: qualidade! Nike pode ter as melhores propagandas, mas para um tênis absurdamente caro, ele é podre, made in fucking china e tem um logo que te faz uma propaganda ambulante. Eu odeio logos. Quão imbecil tem que ser alguém pra usar isso?
Mas, voltando, teve um hora que olhei ao redor procurando câmeras, aquilo só podia ser pegadinha, mas se foi, não me pediram autorização de uso de imagem. Nos despedimos sabendo o signo e nome de cada uma e quando nos trombarmos de novo (ela é aqui do bairro), vamos atualizar sobre as dicas de lugares de compra que a gente trocou (onde tem pringles mais barata, sutiãs mais baratos e tranqueiras, bijus e bolsas ao preço 'justo' de uma criança chinesa que ganhou 10 centavos por semana).

Mundo louco da porra.


Minha versão:

I'm free
I barely spend any money
But I rocked that like it cost a million
FREE
You're burning holes in your pocket
While you look like a hoe who don't cost a thing

domingo, 16 de dezembro de 2007

Cadê seu lanche?


Eu e a Doki, no Chiuaua, quarta-feira passada. Nota-se a brisa gerada pela pimenta atingindo a área cerebral (??)