segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Pirates

Não aguento mais ter que assistir este filme em salas de aula!




Na primeira vez que assisti (ano passado), adorei. Não entendi metade, mas adorei. Aí minhas amigas do curso que já haviam assistido antes me explicaram certas partes e eu voltei a assistir em casa para entender melhor. Acho que ninguém (a não ser que já conheça a história) entende esse filme todo na primeira vez que assiste. Sexta passada, tivemos que assistir (eu, pela 5ª vez) na aula de PSI  e um carinha da minha sala falou que só nos 5 últimos minutos do filme que ele percebeu que o personagem com cara de nerd era o... Bill Gates. UAHUAHUA. Me lembrou aquela cena do Social Network...

Bob: "You know, I could swear he was looking at you when he said the next Bill Gates could be right in this room."
Mark Zuckerberg: "I doubt it."
Bob: "I showed up late. I don't even know who he was."
Mark Zuckerberg: "It was Bill Gates."
Bob: "Oh shit that makes sense."



Por sorte eu acho os atores que interpretam Bill e Steve gatchenhos. E a trilha sonora também é muito boa.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Theodore Robert Cowell

Bom, me dei conta de que postei as fotos do livro, fiz alguns comentários, mas não vim aqui pra contar o que achei depois que terminei de ler. Vamos lá, The Stranger Beside Me é possivelmente uma leitura obrigatória pra quem se interessa por serial killers. Não é simplesmente a visão de alguém que fez entrevistas e inúmeras pesquisas para montar uma biografia. É um livro escrito por uma amiga e confidente do próprio Bundy. Já mencionei sobre a Ann Rule aqui. Acho ela muito legal, inteligente e ótima escritora.

Algo que eu arriscaria dizer ser nem assim tão incomum aconteceu na infância de Ted Bundy. Sua mãe engravidou dele muito jovem, o pai não assumiu o filho e ela então, fez o que achou melhor naquela época, naquela situação: fingiu ser irmã, enquanto os avós, fizeram papel de pais. Há quem diga que o Ted sempre desconfiou disso, antes que descobrisse de fato, já adulto. Lendo sobre os comentários que o Ted fazia sobre o assunto, fiquei com a impressão de que devido a isso, ele se sentia... rejeitado. Sentia que vivia uma mentira. Sentia curiosidade em relação a quem seria o seu pai. E confuso, bastante. I'd know.
Outro ponto importante na vida dele e talvez o mais usado quando buscam possíveis justificativas para o "mito" que ele se tornou, foi o namoro dele com uma moça na faculdade. Ele idealizou nela a garota perfeita e a enxergava como alguém de outro mundo, um mundo que ele queria muito fazer parte. A moça vinha de uma família rica, de outro lifestyle. Estando com ela, de certa forma, ele fazia parte disso. Até que um pé na bunda mudou tudo. E como. Depois de ser largado por ela, Ted passou a matar e matava universitárias com a mesma aparência de sua ex-namorada. E assim foi, por anos.

Ele viveu uma vida dupla, como todo clássico sociopata. Teve um relacionamento de anos com outra mulher. Estudou psicologia, direito. Se envolveu com política (assim como John Wayne Gacy). Mas sentia uma compulsão para matar.

Por quê? Seria por uma revolta de infância? Por se sentir ilegítimo?
Ou seria exclusivamente relacionado a um ressentimento profundo em relação ao pé na bunda que levou?
Who knows?
Depois que ela o deixou, ele conseguiu  reconquistá-la, se mostrando alguém que amadureceu e melhorou de vida, só para depois... a dispensar do nada. Vingativo ele era.
Será que esta vingança não foi o bastante?

Depois de preso, ele lutou até o ultimo minuto. Foi seu próprio advogado algumas vezes. Negou os crimes e nos últimos dias, confessou o que fez. Mas deixou muita coisa no ar, sem explicação, como tentativa de prolongar sua pena de morte (cadeira elétrica), adiando confissões. Mas não deu certo.

Ele nem quis última refeição.


Aquele assim, meio de lado, já saindo, louco por você.











Gosh. Sou péssima pra escrever sobre livros. Minhas resenhas são coisa total de amador. Ainda bem que desisti de jornalismo.