terça-feira, 12 de março de 2024

Serm rótulos

 Eu não sou borderline, nem bipolar, acho que nem tenho depressão. Motivo? As duas primeiras, eu não me encaixo nos sintomas principais e depressão? 

Quem teria passado por tudo que eu passei sem ficar deprimido, devastado? Triste e irado? Um cadáver, com sangue frio, que não corre mais. 

Eu sou humana e imperfeita. Eu lidei com traumas pesadíssimos, vários, sendo que um deles já seria motivo suficiente para alguém mais "fraco" tirar a própria vida. 

Então, talvez eu tenha estresse pós traumático, talvez. 

Mas e a minha força? Parece que isso ninguém vê. 

 


 

E desde que eu passei a morar com uma possível narcisista, tudo piorou, é obvio. Eu tenho que virar a pedra cinza imediatamente.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

What's so damn wrong with me?

I thought I would have things "figure out" by now. Not all of them, but enough to live life without the constant feeling of "I don't know what I'm doing or I'm doing it all wrong". But, no. People seem to find themselves in a point of their lifes. I'm just as lost, if not even more, as the girl who wrote the first post on this blog years and fucking so many years ago. She had hope. 

I've live through trauma, I survive the most feared kind of pain... and if it changed me, it was for the worse. That make me really sad to realize it as I'm typing it. 

What's so damn wrong with me?

 

 

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

2024 - God help us all

My new years was pretty boring. Maybe by choice, I mean.... THERE'S ALWAYS ANOTHER CHOICE, but when you're dealing with PTSD, the safest choice seems like the only one. So I stayed home taking care of my pets, scared by the fireworks, drink a little, ate some dessert  (the one thing i was excited about it), smoke some weed... and feel asleep, 

My new year resolution,,,, it's to RISE. To let  myself be, like i said, i have this strong feeling in me, big things are on my way. Maybe it's a fat guy, maybe is a most fulfilling carrear. But it's coming. 


 
This was my look. All withe and shit.There's no such thing as too much peace. But, even before midnight i changed, cause i was already in the mood to stay comfy for bed.


quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

Um pouco de tudo... que em comparação, é nada.

I don't want to be a victim, I don't want people to feel sorry or sorry for me.

I am aware that I have been through more bad things, in a relatively short period of time, then, 
well, most people. So much so, that would make many people, most of them, go crazy and even 
take their own lives. 
I don't deny that I went crazy, that I had outbursts, how could I not? I tried to kill myself, 
only to feel the shame the next day of not being able to do it and I swore I would never 
try again. But what I want people to see is how strong I am.

How much I had to find mechanisms to deal with pain and trauma, without losing
my mind for good. I Survived. I no longer hold hate towards anyone, at least not intentionally, 
which I can't control, I'm sorry. But I also don't want to be an example or a spokesperson 
for those who have suffered the same things as me. Abuse, isolation, betrayal, 
death, death, pain....pain. None of this has healed in me to the point where I can go around
giving TED talks.

I'm just here on this blog, again, to tell you a little about who I've become:
See, you can negotiate with a terrorist, but not with me. I have nothing to lose. 
When you lose everything, you become free. My tail is not stuck in anyone's hand.
I am, like everyone, the sum of my experiences. I deal with post-traumatic stress, I deal with it,
 I don't give up.

And I feel inside me, more than ever, that there is much to come. 
That even those who didn't know me will know me. And to those who did me wrong, 
even if it's 10 years from now, will pay. I will come after you. Not out of hate, out of justice. 
Including the omissions that took part because someone was a little coward bitch.
And if I think that the karma they received was not enough... 
You can try to hide, run away in the shadows... I lived in them for so long, that my vision 
is now predatory.

Life is a circle. Think about it, because sooner or later, paths will cross again 
and I will be there, not as a victim, not as a survivor, but as the monster unleashed inside me.

 

And here's a current photo...

 


Your eyes can't tell, but my grandmother was black... and no, it's not that talk of "oh, white people trying to compare themselves to black people because of a relative", I'm saying that my grandmother, my father's mother, was an African slave and a gypsy. 

And guess who comes to talk to me in my dreams, even though I've never met her...? That's how I was guided to find information about her on the internet. We are, literally, connected.


 

sexta-feira, 30 de junho de 2023

Barbaridades

Eu não gostava do nome Barbara. Eu fui traída uma vez, na real, foi um caso, e o rolo foi tão grande, que eu fiquei sabendo o nome dela e me referia como Barbaca. 

Até que um dia, drogada, na av Paulista, com o Lucas e a Lorraine, eu não parava de ouvir dela "você precisa conhecer minha amiga!Vocês são parecidas!". 

Eu resisti no começo, pois tinha ranço do nome, mas essa Barbara, acabou ganhado meu coração. E que fique claro, óbvio que não foi a feiosa que teve um caso com meu namorado, essa Barbara era outro tipo de pessoa. 

Nossa amizade cresceu como um reencontro de outras vidas. A gente realmente se dava bem, se divertia. Ela me mostrou desenhos da netflix, que se não fosse por ela eu nunca teria assistido, e o hoje Big Mouth, Bojack e Rick e MOrty são meus preferidos. 

A Barbara era uma mistura de amiga, irmã e até.... psicóloga. Tinha algo nela, uma sabedoria da vida, que eu não tinha. 

E seguimos amigas, ente tapas e beijos, mas com muito amor e desejo, de ser vida louca.





quarta-feira, 20 de abril de 2022

Meu amor morreu

Não é expressão. O Lucas realmente morreu. Há pouco mais de um mês. Eu ainda estou perdida nas fases do luto. Eu nunca imaginei que seria capaz de amar alguém, durante tantos anos, com tanta intensidade. Eu jamais achei que seria uma daquelas pessoas com a triste história de ter encontrado alguém e perdido, sem volta. Eu te amo, eu sinto sua falta, eu juro que o que eu mais espero é te reencontrar um dia. Seja lá como for. Adeus, meu amor.




Adeus blog. Eu fui muito feliz. Muito triste. Mas o amor sempre foi um sentimento maior....

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Bittersweet

Eu lembro de ouvir o Dr. House falando repetidamente, em sei lá quantos episódios... AS PESSOAS NÃO MUDAM!

As vezes ele completava com um SÓ SE TORNAM MAIS DAQUILO QUE SEMPRE FORAM.

Eu concordo. As pessoas não mudam.

Exceto... quando há um trauma.

Acho que é o único jeito.

Eu nunca mais fui a mesma depois dos traumas seguidos que enfrentei.
Ou será que sou a versão pior de quem sempre fui?

Trauma e uma porrada na cabeça... acho que são as formas que chegam mais perto de mudar alguém.

O problema é que nada garante que não seja pra pior.



Decepção não mata

"Eu falo com você quando estiver mais calma"

Ou sei lá, qualquer frase do tipo.

E sumiu....

Já parou pra pensar em como isso soa? É tipo...

"Quando você estiver alegre, fazendo piadas, posso ser seu amigo, na tristeza, estresse... não dá."

OK.


Quando a gente mais precisa de alguém, é de partir o coração quando essa pessoa some.
Te deixa pra superar tudo aquilo que está te destruindo por conta própria.

Eu nem julgo. Livre arbítrio, certo?

Mas eu sempre achei que uma amizade verdadeira faz os votos de casamento sem precisar mencioná-los em voz alta.

"Prometo estar contigo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza..." 

Eu sei que eu sou divertida, eu sei que eu faço rir, eu sei que eu estive ao lado, de cóccix machucado, ressaca, coração partido e tudo mais.

E fiz por amor. Não, na hora eu não pensei no que receberia em troca.

Talvez eu já tenha recebido.

Mas... quando a minha dor continua... 

O que você pensou?

"Já estamos quites?"

"Você é orgulhosa?"
"Caso perdido?"
"Você me deve desculpas?"
"Você não é personagem principal da minha vida?"


Ok.

Não julgo.

Eu lembro até hoje do "será que ela não tinha tomado os remédios?".

Ok.

Eu sempre espero mais empatia das pessoas. 
Eu sempre quebro a cara.

"fica bem..."

Ok.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Eu ainda estou aqui





Eu nem quero falar das ironias da vida. De tudo tão pesado e obscuro que aconteceu no tempo que estive totalmente ausente desse blog. 
Mas como como vir aqui e postar sobre o que eu estava vivendo? Não dava. Eu vivi, por mais horrível que muitas coisas fossem, intensamente. Não cabia aqui expressar tudo aquilo. Esse blog havia perdido sentido e foi esquecido.

Mas agora, eu, que nem sou mais, nem de longe, a mesma pessoa que escrevia aqui, resolvi voltar. Talvez com posts mais depressivos, menos interessantes, ou talvez não, afinal, eu tenho a arte em fazer graça da desgraça. 
Mas enfim, eu sinto falta de escrever e voltei... ainda que para ninguém ler. Junto com a antiga Nathalia, se foram os meus antigos amigos.

Ultimamente, eu nem sei por em palavras como estou. Foi tanto que aconteceu. O diagnóstico é de estresse pós traumático. E eu, cansada de antidepressivos, antipsicóticos e estabilizadores do humor que só me foderam com seus efeitos colaterais e não me ajudaram em absolutamente nada, no momento não tomo nenhuma medicação.
Talvez eu devesse, mas ainda não encontrei nada que me ajude.
Eu me acostumei, agora que tudo de certa forma passou, à minha nova vida.
Solidão, crises de choro, tentativas sem sucesso de assistir séries e filmes, de ter algum interesse em algo, de rir... como eu sinto falta de rir.
Me acostumei com os sintomas psicossomáticos, como as dores no corpo todo.
Estou lidando com tudo sozinha. Inclusive os pensamentos mais sombrios de ir embora... já que nada me dá prazer.
Às vezes, eu arranco força de mim mesma, sem ajuda de remédio, de apoio de amigos, de porra nenhuma e me foco em estudar. A ideia de uma nova vida, uma nova carreira é o que me segura aqui.
Eu espero voltar. Voltar a ser como era antes não sei se é possível. Não sei nem se quero. Mas voltar a sentir, sentir, sentir, 
A me divertir, a ter esperança de verdade. Acreditar que nem tudo e todos nesse mundo são podres e inconfiáveis.
Hoje eu ando sempre com um pé atrás.
E embora em menos de um mês, três pessoas tenham sugerido que eu me matasse, a verdade, é que nem energia para isso eu tenho. 
Estou dando tempo ao tempo. Espertando certas fichas caírem ou pelo menos eu aceitar de vez que elas caíram e significam aquilo mesmo.
Meu maior medo sempre foi o abandono. Eu fui abandonada por amigos, pela pessoa que eu mais amava e por.... Deus talvez. 
Pelo menos eu me sinto esquecida, sem nenhuma oração meramente atendida.
Mas o que me dói mais, é ter sido deixada por aquele que eu amei incondicionalmente e que quanto mais o tempo passa, mas eu entendo que se trata de alguém que nem sabe o que é amor.
Amor é o maior sentimento que existe. Não sei o que é pior. Machucar esse sentimento ou não tê-lo.
Bom, quem não tem, não sofre. 
Acho que estava equivocada em dizer que não sinto...

É um paradoxo?
Acho que na verdade sinto muito.

Não prazer, esperança, entusiasmo.
Mas desamparo, rejeição, abandono e ressentimentos...
E eu luto contra isso todo dia, pois sei que tudo isso me faz um mal imenso.
Eu me pergunto se fui ao fundo do poço e voltei. Se ainda estou lá. 

Ou se estou, bem devagar e de forma dolorosa, escalando minha saída.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

"Eu já tô maquiada...."


I'm sorry you met me




Im sorry. 

With all the special people in the world you fell in love with me.

 And I was… not nice. 

I was rude, weird, superficial…. 

But the tricky part is… I saw things I didn’t like in me when I looked at you. I was on mania and you remind me of my depressive days.

I thought to myself… people whom rejected me where never too kind about it, why would I feel so guilty about rejecting you? Maybe it was because I liked you… but wouldn’t admit it in no fucking way to myself.

Im sorry you fell in love with me…

Now I know for a fact that im bipolar. I don’t want to use it as an excuse, but… I’m sorry I hurt your feelings

domingo, 27 de abril de 2014

Energia

Não sei se já aconteceu com você que está lendo, mas pelo que vi na internet, já aconteceu com muitas pessoas além de mim: você está passando na rua a noite (no meu caso, cansada e estressada) e a luz do poste apaga assim que você passa por ela. Acho que isso aconteceu comigo pelo menos cinco vezes na vida. Duas, foram em uma mesma semana.

...Eu tentei achar informação sobre lâmpadas caseiras. Muitas vezes quando eu estou furiosa... (acho que essa é a melhor forma de definir), a luz do meu quarto pisca. No momento exato do ápice da minha raiva.

Quando eu era adolescente a lâmpada do meu quarto chegou a queimar num momento de crise. Não tô dizendo que eu sou a Carrie, apesar de ser estranha.

Mas ontem, aconteceu de novo.

O momento é tão exato.... foda-se quem não acredita.

http://en.wikipedia.org/wiki/Pauli_effect

segunda-feira, 31 de março de 2014

I have to get off this stuff

mcwally
05-04-2008, 13:07
I have to get off this stuff, I have depression and anxieties, in one pill this shit is not only anxiolytic like a benzo but also mood lifting and regulates sleep as its a hypnotic
fk


domingo, 30 de março de 2014

It was over my head.... I know nothing at all


Thanks for the consideration

I always thought my mother was the most depressive person I’ve ever met. Like, top 10 depressive lady in the country. But I have become worse. So much worse. Who would’ve thought?

My mother never self-mutilated, snorted, had stimulants overdoses, never burn herself for the “fun” of it. 

I don’t know how many times she has been rejected, but the lady was married (unhappily married) and had kids. 

I have nothing. Not even a pet. The pets I take care of, are not even mine.

I don’t know if she ever been through this: begging the universe for at least ONE good news. At least one reason to smile and think it’s not so bad.
And receiving SHIT back. More rejection, more pain. How can anyone stand it?

My mother is bad nowadays. Still very depressive, totally dependent on antidepressives that hardly work and alzheimer medication.

So what should I wait for my future?

If when she was 26, her situation wasn’t as bad as mine, and yet, she’s totally fucked up today. How much worse am I gonna be?

If I make it there… of course.
Cause all I can think of… is about a way out.