segunda-feira, 28 de março de 2011

Random pictures










 


This is war


Ele fez o que todo fã espera que um artista faça num show: contato visual. Vinha voando, girando, louco da xana, em direção da platéia. Arregalava os olhos, aqueles olhos... e mirava no rosto histérico de cada um esmagado contra a grade. Eu era uma dessas pessoas. Eu tive minha troca de olhares. De repente, tudo ficou azul. Era ele, o menino lindo do seriado que eu via quando era criança, em My So-Called Life. Ele, o dono do rosto beirando a perfeição que fez minhas irmãs suspirarem quando o viram pela primeira vez em How to Make an American Quilt. E depois veio Urban Legend, para ele então se tornar oficialmente meu amor de adolescente. E mais tarde... Girl, Interrupted (ah, tira essa barba!), American Psycho (um dos meus preferidos), Requiem for a Dream (outro na minha lista de favoritos). Meu Deus, ele era pseudo albino de Fight Club e o gordão de Chapter 27. Naquele segundo, ele era tudo isso e mais o líder de uma das bandas que eu mais gosto, responsável pelos melhores clipes que vi nos últimos anos. The Kill e... Hurricane. Ai..


Se um mundo parasse ali. Se ao menos existisse a invenção de Morel.

Depois, eu ainda tive o prazer de tocar nele. No peito, apertar o braço, segurar a perna.

It was nice meeting you outside of my dreams Mr. Leto.


P.S.: Quando me mandarem as fotos, faço um post contando tudo.

domingo, 20 de março de 2011

A “Pietá” de Piero Martinetti

Um dos pensadores italianos mais devotados à filosofia e, sobretudo, à causa animal, foi o professor Piero Martinetti,  nascido Pier Federico Giuseppe Celestino Mario Martinetti, na província de Torino, em 1872.  Foi ele que, como poucos, conseguiu compreender o alcance da expressão “piedade”, de modo a estendê-la aos animais.
Martinetti surgiu na academia com a publicação de Introduzione alla metafisica, em 1902, tornando-se na maturidade opositor do emergente regime fascista, o que lhe custou, aliás, alguns dias na prisão. Estudioso das obras de Kant e Shopenhauer, das quais foi tradutor, aprofundou-se em Spinoza, cumprindo assim uma singular trilogia filosófica.
Importa dizer que deixou à posteridade dois livros sobre o tema dos animais:  La psiche degli animali  (A psique dos animais) e Pietà per gli animali (Piedade para com os animais), nos quais propõe uma moral mais justa e generosa, capaz de acolher, indistintamente, todos os seres da natureza. Vegetariano, também escreveu Breviario spirituale, um belíssimo ensaio sobre a sensibilidade animal, em que afirma que os animais são seres sensíveis capazes de moralidade, de afeto e de gratidão.
Sustentava ele, já naquele tempo, que os animais sencientes – porque dotados de um sistema nervoso – possuem intelecto e consciência, sendo, portanto, suscetíveis a dores e sofrimentos. No texto de Pietá, publicado em 1920, o autor faz menção, por exemplo, à manifesta inteligência dos cães, dos cavalos e à impressionante capacidade de organização das formigas e de muitos insetos, o que nos revela sua visão da alteridade, em que os animais merecem ser respeitados pelo que simplemente são.
Ao rebater, com peculiar magnitude, as teorias que negavam alma, sentimento, sensibilidade e inteligência aos animais, Piero Martinetti dizia que “os grandes espíritos veem o mundo que o vulgar não vê, um mundo mais vasto, mais rico, mais verdadeiro.”
Nas singelas páginas de Pietà verso gli animali, as palavras ganham a força de uma revelação:
“O animal é dotado tanto de intelecto quanto de consciência e, por isso, o seu sofrimento deve suscitar no homem uma profunda piedade. Não somente a conduta dos animais, mas seus próprios comportamentos, gestos e fisionomia revelam neles a existência de uma vida interior: uma vida talvez diversa e distante da nossa, mas dotada de consciência, de modo que não pode ser reduzida a um simples mecanismo fisiológico.”
Para exprimir a grandiosidade desse autor italiano, merecem transcrição os excelentes comentários de Alessandro di Chiara, autor do prefácio de Pietà:
“Para Martinetti, a dor dos animais assim como o sofrimento dos inocentes testemunha o mistério da existência e ao mesmo tempo revela o aspecto trágico da realidade, na qual o problema do mal, do ‘misteryum iniquitatis’, confirma a maldade e a aparência do mundo fenomênico. Diante dessas insuperáveis dificuldades que assinalam a vida, Martinetti propõe uma moral superior, na qual a justiça e a caridade orientem o homem além de uma Ética baseada em um fundamento religioso. Por esse motivo, a piedade representa, para ele, o verdadeiro símbolo da união que deve ocorrer entre o homem, a natureza e os animais, porque somente por meio da união de todos os espíritos individuais poderemos alcançar o realizar a virtude moral; trata-se de iludir a forma empírica da experiência temporal para procurar uma dimensão do eterno à qual possam aspirar todos os seres viventes.”  
Segundo bem definiu o filósofo Norberto Bobbio, o saber de Martinetti se expressa em três direções: 1) no desprezo pelo clamor mundano; 2) na comunhão religiosa com o todo universal; e 3) no silencioso exercício da meditação interior.
Tamanho era seu sentimento de amor e  piedade pelos animais que Piero Martinetti, falecido em 1943, dispôs em testamento a doação de vultosa contribuição financeira à Sociedade Protetora dos Animais. Seu legado maior, todavia, já havia sido deixado em vida. Foi uma pérola das letras, sua singela obra-prima chamada Pietá per gli animale.

http://www.anda.jor.br/2009/08/06/a-pieta-de-piero-martinetti/

Alexander... o gostosão

Minha professora de História da Arte citou alguns filmes que podem valer como atividade complementar...

Esse é um deles



Eu não tenho problema algum em fazer minhas resenhas babacas aqui no blog. A desse filme seria algo mais ou menos assim:

Nossa, que delícia hein? Colin Farrell e Jared Leto juntos, alguém me traz uma calcinha nova! Huhuhu!
 Só assim também para aguentar quase 3 horas de filme! Sem falar que só notei que o Philip era o Val Kilmer quando vi nos créditos. Tá vendo a diferença que um olho não faz?

Agora, me diz, qual seria a avaliação de uma professora para as palavras acima? Considerando que ela provavelmente não use crack.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Entendam...

Não é timidez, nem arrogância. É esquisitice. É falta de habilidade no convivio social.
E até rola um desinteresse mesmo, mas não é nada pessoal.

Será que o Sheldon Cooper me entenderia?

quarta-feira, 9 de março de 2011

Fui usar aquele Crap Cleaner ...

...E provavelmente configurei pra apagar mais do que devia. Quando liguei o computador novamente, algumas pastas e programas que estavam no meu desktop sumiram... de vez. Os programas foram desinstalados e as pastas com mais de 300 imagens, só vão aparecer de novo na minha memória. Pesquisei e nem sei se há como recuperar, provavelmente não. Depois que cliquei em localizar, joguei o nome de alguns arquivos e não foram encontrados, desisti.
É foda.

Bem, mas o lance é que depois dessa merda, eu fui fuçar em outras pastas de imagens para ver o que me restava e encontrei essa daqui...


É do meio do ano passado.
Impressionante como uma foto pode te levar de volta no tempo. Igual a cheiro. Têm perfumes que com uma "fungada" (classe), eu me recordo de toda uma época.
Na fase da foto, eu não estava muito feliz. Foi uma época de mudanças e algumas coisas que aconteceram me chatearam bastante. Tinha alguém do meu lado. Triste também. Acho que já sentia o que estava por vir.
E foi também quando comecei a ler muito sobre o JD e fiquei bem deprê... hehehehe (a risadinha é de certo constrangimento).

Weird feelings...

segunda-feira, 7 de março de 2011

"Senhora, não posso te vender cerveja pois não sei sua barriga é de gravidez ou banha"

Fui trabalhar em um evento de carnaval como atendente de bar. Eu detesto esse lance de relacionamento direto com  o público. Primeiro, porque eu sempre acho que o tal "público" de forma geral é babaca. Eu seria a pior tlmkt do mundo. Agora, imagina esse público bêbado. DESGRAÇA!
As mulheres são de longe as piores! Maior fubangona cara de bosta, enche a cara e se sente a gostosa. Ainda que o álcool (duas latinhas de merda) eleva tanto a confiança da criatura, que passa a tratar todo mundo mal. Como me disse um carinha que me viu lidando com uma peça dessas "você vai pro céu depois desta noite".
Os homens são meio que ridiculos por natureza. Não dançam tentando ser sexy como a mulherada, daçam de forma patética e engraçada. Não tratam ninguém mal... bom, pelo menos eu não trataram. Na real, tive até que tirar fotos com eles... UHAUAHAU (pois é!). Um me deu uma coroa que  roubou (de tão bebado) de alguém que estava desfilando. Imagina esses caras, depois da ressaca, em algum momento do dia,  vão ver as fotos do celular e "quem é essa mina?". Imagina se a namorada deles ver? Hahahahaha! Com a  raiva que eu tô do meu próprio sexo, não tô nem aí.
Foda-se mesmo. Nunca me comportei, agi, pensei como a maioria das mulheres. Por isso nunca fui feminista. Nem machista. Quer saber, pra mim ser humano, independente de xóta ou rôla, é um lixo e carnaval é coisa de demente!!!
E fica aqui bem grande o que eu gritei mentalmente para muitas pessoas que atendi ontem:

M O R R E   D I A B O!







Ah, sim. Tudo isso, porque eu quero levantar uma grana para ajudar na hospedagem da Rihanna e o Akon http://www.vakinha.com.br/Vaquinha.aspx?e=31900 cães que resgatei.
É foda, têm tanto animal abandonado que eu queria resgatar. Mas não tô dando conta nem desses dois. É terrível esse sentimento de impotência.
E eu tento gente. Não é como se eu só reclamasse. Mas nada é fácil...

domingo, 6 de março de 2011

Bill Gates is a funny dude

Eu já tinha visto os comerciais com o Seinfeld, mas esse clipe a abaixo não... hah!
Curto muito o filme Napoleon Dynamite! Inclusive o curta que originou ele.



Ok, o Bill Gates provavelmente não é nada engraçado. Pode até ser que seja o cara mais sem graça do mundo, mas continua um dos mais ricos e consequentemente, possui as melhores equipes/estratégias de marketing. Ainda assim, gosto dele.
Já assisti documentários sobre ele e se não fosse o Amazon atrasar de novo minhas entregas de livros usados que comprei, eu já teria encomendado alguma das biografias dele que encontrei por lá. Provavelmente a mais barata, de 2 cents. Sou tão pobre, quanto Bill é rico. Beijos.

Também AMO esta propagada da Apple, "Think Different". O texto é brilhante.