segunda-feira, 28 de março de 2011

This is war


Ele fez o que todo fã espera que um artista faça num show: contato visual. Vinha voando, girando, louco da xana, em direção da platéia. Arregalava os olhos, aqueles olhos... e mirava no rosto histérico de cada um esmagado contra a grade. Eu era uma dessas pessoas. Eu tive minha troca de olhares. De repente, tudo ficou azul. Era ele, o menino lindo do seriado que eu via quando era criança, em My So-Called Life. Ele, o dono do rosto beirando a perfeição que fez minhas irmãs suspirarem quando o viram pela primeira vez em How to Make an American Quilt. E depois veio Urban Legend, para ele então se tornar oficialmente meu amor de adolescente. E mais tarde... Girl, Interrupted (ah, tira essa barba!), American Psycho (um dos meus preferidos), Requiem for a Dream (outro na minha lista de favoritos). Meu Deus, ele era pseudo albino de Fight Club e o gordão de Chapter 27. Naquele segundo, ele era tudo isso e mais o líder de uma das bandas que eu mais gosto, responsável pelos melhores clipes que vi nos últimos anos. The Kill e... Hurricane. Ai..


Se um mundo parasse ali. Se ao menos existisse a invenção de Morel.

Depois, eu ainda tive o prazer de tocar nele. No peito, apertar o braço, segurar a perna.

It was nice meeting you outside of my dreams Mr. Leto.


P.S.: Quando me mandarem as fotos, faço um post contando tudo.

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