terça-feira, 3 de setembro de 2013

The round peg and the square (ass)holes

Tem gente que se "atrai" por mim por me achar estranha. Mas não é uma atração boa. Tenho percebido...

A princípio, a pessoa me evita, se sente intimidada, não faz nem contato visual (!!!). E medinho sem justificativa, é óteeeemo para gerar  antipatia.

A pessoa não gostava de mim, sem me conhecer, pois achava que eu era isso ou... ou... aquilo. Que eu  "tinha cara de...".

Aí cria a bosta do pré-conceito e coloca ele pra brincar com o ego: se não será minha amiga, não vou gostar dela. Humpf.



Não curto comparar humanos com animais, mas essa cena me lembra mesmo...  Quando a tal pessoa percebeu que eu não era um MONSTRO, sabe... e que a gente poderia sim ter uma amizade, a imagem dela vindo na minha direção naquele dia... igual a um cão com as orelhas para trás e o rabo balançando timidamente.

Aí virou o que eu  ingenuamente achava ser... amizade.

Hoje não viraria mais. Estou aprendendo a identificar.

A pessoa se aproxima, me conhece, fala de mim para os ~colegas~ que ainda têm medo, que tão naquela fase que descrevi acima, uns nunca vão sair dela. Parece exagero, mas não é! É patético e assustador, mas para eles, não para mim.



Me refiro à uma época específica e eu, era eu mesma, e na minha, eles eram os cuzões.

A pessoa aí chegou a se oferecer a entrar. Não é porra de expressão, porra. É literalmente "POSSO ENTRAR?"
Queria descobrir mais.

Como eu vivo? O que como, onde durmo, como acordo, com quem moro? Não passa no Globo Repórter, sabe...




E quis enfiar merda na minha cabeça, É ISSO QUE ME FODE. Quis me fazer sentir mal. 

Por que não é aceitável eu viver bem sendo diferente, ainda que essa diferença toda estivesse nos olhos deles.

Se eu sou diferente, estranha, eu tenho que me sentir assim, DESLOCADA.

Não posso ser de boa, aparentar estar bem resolvida, feliz, ser inteligente, até melhor que eles todos, imagine, que ultraje... não, eu tenho que ser infeliz, burra, andar pelos cantos, com cabelo cobrindo a cara.




Mas minha amizade não é uma experiência, kirida. É legítima para mim e se não for para você, então não é nada, pois nem existe.

Eu sempre penso uma coisa, menina...

Meu lado feio, é mais bonito que seu lado melhor.
E eu sei porque isso faz sentido.


















P.S.: Eu fui no Tumblr atrás de uma imagem que fosse que me ajudasse a ilustrar isso daqui e só faltou eu encontrar uma do Edward enfiando a tesoura no cu das pessoas que cito acima.

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