domingo, 8 de junho de 2008

Nazuza's mind



As vezes eu fico pensando no quanto minha vida seria mais fácil, se eu fosse capaz de seguir conselhos tão frios, quanto aqueles que o Gaspareto dá em seu programa. Todo aquele discurso de se colocar em primeiro lugar, de não fazer nada pensando nos outros, simplesmente por que no final não vale a pena... e blá, blá, blá...
Não sei não. Tanta gente bate nessa tecla. Parece até que o mundo é um lugar lindo, onde todos se ajudam e estedem a mão pra qualquer coitado.
É, deu pra perceber que eu não concordo muito com a visão, na minha opinião, egocentrica que o Gaspareto tenta passar aos outros. A maioria das pessoas já é assim... Vivem pisando um no outro. Um dia você acha que neguinho e teu amigo e que te considera, no outro, ele te apunha-la pelas costas visando benefícios para o próprio umbigo.
Agora, família é diferente, né? Eu não consigo ser fria de jeito nenhum. As vezes (okay, todas as vezes) eu deixo de ser prestativa e de ajudar o mínimo possível por preguiça, por falta de animo e até mesmo algumas inseguranças. A principal, é a da praga que o Gascapeto vive rogando... A do arrependimento de fazer algo que você não tem vontade, para ajudar outra pessoa e no final, ter vivido a vida dos outros e não a sua. Mas, pera aí... e o arrependimento de ter deixado pessoas importantes na mão???
Talvez esse texto seja confuso de mais e só sabendo o que se passa na minha cabeça mesmo, para entende-lo. Talvez.
Eu preciso é de energéticos, velho. De vitaminas, de razões para pular da cama e ... mah mah oê...
você vem da caravana de ondeãn?


* O texto não pode ser finalizado, devido a encarnação espontânea do apresentador Sílvio Santos, na filosofa de banheiro, Nazuza.

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