terça-feira, 1 de julho de 2008

I'll be okay

Já faz duas semanas que eu to com uns probleminhas de saúde. Uma dor semelhante à de alguém que saiu rolando escadas a baixo os degraus da igreja da Penha (no RJ). Dor que vai e volta e me faz vomitar a alma.
Ontem a noite eu estava assistindo CQC, quando comecei a passar mal... Não agüentei, deixei gravando e fui agonizar... (dramas à parte, é verdade).
Quando eu começo a sentir essas dores, eu fico meio doida (mais ainda, eu diria). Resolvi que ia tomar banho de madrugada. Eu tava passando mal pra caralho e resolvi que ia tomar banho! Alguém vê sentido nisso? Foi questão de abrir o chuveiro e a água cair na minha cabeça, que eu vomitei uma, duas, pausa pra câimbra na barriga e três vezes. Nessa hora lembrei da lista de coisas nojentas que eu fiz no blog... Cara, xixi no box não é nada! Experimenta ter todo seu almoço e janta mastigado, no chão ao seu redor e vai ver o que realmente é escroto.
Minha reação chiquééérima foi continuar tomando banho, mesmo com arroz, feijão, batata, quiabo (o que me fez lembrar que perdi o 15 Minutos na MTV) e sangue nos meus pés (do vômito, não to menstruda). Continuei passando mal, querendo esfaquear meus rins, fígados, costelas e o que mais possivelmente estivesse me fazendo sentir tanta dor. O jeito foi ir pro pronto-socorro. Depois da consulta, um segurança virou para mim e perguntou qual o destino do táxi que minha irmã havia pedido. Eu tava tão mal, que respondi: “Nathalia”.
Na porta do lugar, ouvi a melhor conversa possível para aquele momento...

“É, tinham dois mendigos dormindo na linha do trem, um ficou sem as pernas e o outro sem a cabeça... E quem é o otário que vai lá catar os corpos? Sou eu, né? Às vezes, nem tenho luvas... Tem que pegar a cabeça pelos cabelos...”

“Nossa, vi esse caso no jornal... O cara que perdeu as pernas sobreviveu?”

“O que perdeu as pernas sim, já o que perdeu a cabeça não...”


Mesmo morrendo de dor, mal estar e ânsia, reuni minhas forças para dizer à minha irmã “não acredito que o cara não foi capaz de viver, só por que perdeu a cabeça...”

Parei de ouvir a conversa quando chegou na parte “parecia carne moída” e o táxi chegou. De volta em casa, tomei os remédios, agonizei mais um pouco sensualmente no sofá e fui dormir.


Não vou mentir (como fiz para minha mãe), eu ainda to meio mal, nada comparado à ontem... Pior é que eu não sei o que tenho ao certo. Não é aids, okay? Também não é virose, nem hepatite. As far as I know...
E também não há por que vocês se preocuparem, afinal, ninguém pega doença pelo blog...
O que seria até legal , tipo

“não clica aí, que ela ta com dengue...”

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